Roberto Marcelino
O Carapebus entrou para a história do futebol carioca, ganhando inclusive repercussão a nível mundial, ao disputar o Campeonato Estadual de Profissionais sem pagar salários aos atletas e conquistar o acesso à Segundona do Rio de Janeiro. E logo no jogo de estreia na Divisão que dá acesso a elite do futebol carioca, o Carapebus derrotou o Mesquita, no último sábado (4), pelo placar de 2x1, no Estádio Carneirão, em Quissamã, de portões fechados.
Seu estádio, o Antonio Gomes Viana, não foi liberado pela FERJ. Outros fatos marcaram a estreia da "Carroça da Usina", na Segundona. Segundo a sumula do jogo, relatada pelo árbitro João Luiz Serqueiros, o goleiro reserva do Tubarão da Baixada, Gustavo Brum, entrou em campo para substituir o meia Rodrigo Mateus. Originalmente com a camisa 12, o atleta teve que jogar com o número 17. Pior foi com o time de juniores do Carapebus, a bola nem rolou. Paralelamente a competição de profissionais, começou o Campeonato Estadual de Juniores. E um fato curioso marcou a primeira rodada. A partida entre Carapebus e Mesquita não aconteceu por falta de jogadores. Ambas as equipes não tinham o número mínimo de sete atletas para jogar.
Enquanto o Mesquita, tinha apenas cinco jogadores em condições de jogo, o Carapebus, tinha seis. Apesar de ser o mandante, o Carapebus jogaria em Silva Jardim. O árbitro Carlos Magno aguardou por trinta minutos e, somente então, decretou a partida encerrada. Como nenhuma das duas equipes tinha o número mínimo, o caso irá para o TJD-RJ. Na próxima rodada, o Carapebus visita o Tigres, enquanto o Mesquita recebe o São Cristóvão.